sábado, 1 de junho de 2013

A MAIOR FESTA DE TODOS OS TEMPOS


Mais uma vez Todd Phillips traz um filme qu foge do socialmente aceitável e politicamente correto. Para quem não reconheceu o nome deste diretor, que no caso é produtor de Projeto X, ele é nada mais, nada menos que a cabeça por trás de Se Beber Não Case, uma das maiores comédias dos últimos anos.



A história começa pouco antes do aniversário de Thomas (Thomas Mann), que com os pais fora de casa é convencido pelos amigos Costa (Oliver Cooper) e J.B. (Jonathan Daniel Brown) a fazer um evento épico na casa. Chamando a atenção dos adolescentes para uma festa banhada a drogas, bebidas e música.


A ideia não é só reunir algumas pessoas, mas chamar várias garotas e fazer uma verdadeira festa que vai mudar a vida do trio de amigos, que passariam do anonimato para a popularidade, por este lado o filme lembra bastante o American Pie, losers com piadas de conseguir garotas e fama.


Mas o filme se assemelha realmente ao antecessor do produtor, Se Beber Não Case, a proposta de drogas e bebida e uma festa que é capaz de derrubar qualquer pessoa, a diferença é que ao invés de mostrar o que ocorreu na festa ao final por meio de fotos, Projeto X a mostra em tempo real.


O que faz ser o filme uma comédia notável é o descontrole que a festa vai tomando, passando por muitas coisas inesperadas. Porém o longa se apropria de muitos clichês que não surpreendem tanto. Para compor o clima de balada descontrolada há uma ótima trilha sonora e edição de som (com direito a uma música brasileira remixada), assim como a edição do filme em si, que dá a sensação de de loucura.


Com o sucesso de Atividade Paranormal e Poder Sem Limites, filmes de baixo orçamento, mas que tiveram um grande faturamento nos cinemas, Projeto X se apropria do estilo, porém mesmo assim consegue fugir das armadilhas do gênero e consegue focar na festa que sai de controle - e quando eu digo que "sai de controle" é porque sai mesmo, a confusão é enorme e quem grava a festa, Dax (Dax Flame) aproveita cada segundo, e durante o filme há takes de celulares e câmeras amadoras usadas pelos figurantes que participaram da balada de 25 dias.


Dá para se imaginar que muitos críticos torceram o nariz para este filme, e até entendo o porque, mas a questão é que o filme é feito para geração YouTube, que prefere assistir coisas com cortes rápidos, vários acontecimentos, filmados por câmeras digitais e celulares, ou seja, se você não for da geração Y (e do final da X) provavelmente não irá entender/curtir este filme. A sensação é de estar dentro da balada e fazer parte do filme, isso para a cabeça dos mais jovens (sim, é uma má influência para eles, mas para isso que servem os filmes, para saciar os desejos que não podemos realizar).

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