domingo, 17 de novembro de 2013

TODOS DANÇANDO AO SOM DO ARTPOP METALIZADO


Comecei a ouvir Lady Gaga a muito tempo atrás, na época em que ela ainda cantava em boates e causava um burburinho pela Europa. Um dia eu estava navegando pela internet buscando conhecer músicas novas e eis que me deparo com Just Dance, um sucesso que aos poucos vinha conquistando espaço pelas rádios do mundo, isso antes de um outro single tomar conta por completo da indústria fonográfica, essa era Poker Face, música da mesma artista que eu tinha conhecido a pouco. Daí em diante foi uma explosão de fama e música, em um ano Gaga havia feito muita coisa que poucos artistas conseguiram, e ainda colocou-se no patamar de superstares como Madonna, Britney Spears e Christina Aguilera. Depois de vestidos de carnes e dançarinos no banheiro, Lady Gaga chega com o melhor comeback do ano.




Gaga já estava na minha lista de favoritas há um bom tempo, decidi ir ao show dela que ocorreu aqui em São Paulo cerca de um ano atrás e desde então ela está no topo desta lista. Antes que você venha me falar "Ah, você é um Little Monster, não é?", desculpe, mas não, não sou. Acho estas designações para fãs de artistas uma coisa completamente marketeira e infantil. Dito isso vamos conversar sobre ARTPOP (e por favor, quando forem se referir ao nome do álbum não esqueçam de deixá-lo em caixa alta, ele é uma marca assim como o iPhone - aposto que você não escreve iphone ou IPHONE).


Tudo começou em 3 de agosto de 2012, quando Lady Gaga postou uma foto de sua nova tatuagem, nela escrito ARTPOP, e ainda divulgou um trecho da música tema ("we could, we could, belong together"). Com o tempo todos foram esquecendo e uma sombra foi passando pela carreira dela, com o quadril machucado ela teve que se afastar dos palcos por um tempo. Até que em julho deste ano uma explosão de informações apareceu na internet: Uma imagem promocional, uma data de single, outra de pré-venda e outra do lançamento do álbum, assim uma divulgação gigante para uma artista do mesmo porte começa.


E quanto mais perto da data de lançamento mais conteúdo foi disponibilizado, várias imagens e videos promocionais traziam uma imagem renovada de Gaga, depois de uma fase completamente escura e rock n' roll com Born This Way. Conhecemos então a capa do álbum, que dividiu muitas opiniões, mas depois que o disco é escutado entendemos o porque desta capa. Nela temos a escultura de Jeff Koons, o maior símbolo de artpop desta época, nela Lady Gaga está com suas pernas abertas e uma bola koons está entre elas, como se Gaga estivesse parindo a arte, seus cabelos e mãos cobrem os peitos da artista e ao fundo temos uma quebra de duas imagens, a pintura de Botticelli "O Nascimento de Vênus" e a escultura "Vênus de Milo", a deusa do amor e do sexo é uma das maiores inspirações para o álbum, tanto que Gaga se veste como ela em seu primeiro clipe e na primeira apresentação ao vivo do álbum.


Antes do lançamento oficial do disco Lady Gaga optou por lançar mais dois singles promocionais e muitos sneak peaks das músicas, sem contar com a tracklist do álbum que foi pintada em uma grande parede do Brooklyn, Nova York, cidade natal de Gaga. Um deles é Do What You Want, que fez com que eu começasse a ouvir melhor as letras de músicas, e ao invés de cantá-las começar a interpretá-las, entende-las também, por este motivo acredito que minhas reviews tem a tendência de ficarem cada vez maiores, como esta que estou fazendo agora. Bem, vamos conhecer ARTPOP mais de perto:


Acho Aura a música perfeita para abrir o disco, ela parece como uma continuação do anterior e soa totalmente nova como todo o CD. Antes chamada de Burqa teve que mudar seu nome por razões culturais, mas o ela continua a mesma da demo vazada a tempos atrás, nela ouvimos uma citara sendo tocada nervosamente com uma introdução dizendo que alguém foi morto e deixado na estrada, Gaga havia dito que o clipe de Telephone teria sua continuação em ARTPOP, e está faixa é a mais provável de ser a escolhida. Ela fala sobre feminismo, fama e ainda uma pitada de sexo. "Do you wanna see the girl who lives behind the aura?" (Você quer ver a garota que vive atrás da aura (burca)?), Gaga está sempre escondida atrás de grandes fantasias e de uma "aura" de fama, ela pergunta pra pessoa que se apaixona por ela se ela quer mesmo conhecer a verdade de quem ela é. Isso serve para todos nós, que se escondemos atrás de nossas máscaras e muitas vezes não mostramos nosso lado escuro, nossos desejos para quem amamos, por medo de rejeição ou perca.


Como eu falei uma das grandes influências para este álbum é a história da deusa Venus, nome dado a segunda faixa, que para muitos lembra o sucesso Judas, trás uma mistura de sexo, astronomia e mitologia, é a primeira música totalmente produzida por Gaga, e tem uma das melhores end-bridges já feitas. A primeira bridge é "take me to your planet, take me to your leader, take me to tour planet, take me to your venus" (leve-me para seu planeta, leve-me para seu líder, leve-me para seu planeta, leve-me para ser Vênus), que pode ser considerada como um convite para o sexo ou simplesmente um pedido de abdução para Vênus à deusa do amor. Já no refrão "When you touch me I die, just a little inside, I wonder if this could be love" (quando você me toca, eu morro, só ou pouquinho por dentro, me pergunto se isso pode ser amor) se refere ao orgasmo, é só ler pra entender. E para um grande finale temos: "Neptune, Go, Now serve Pluto, Saturn, Jupiter, Mercury, Venus, Uranus, don't you know my ass is famous? Mars, now serve for the gods, and Earth serve for the stars" (Netuno, vá, agora sirva Plutão, Saturno, Júpiter, Mercúrio, Vênus, Urânio, você não sabe que minha bunda é famosa? Marte, agora sirva para os deuses, e Terra sirva para as estrelas), cada deus/planeta citado significa algo na carreira e vida de Lady Gaga, por exemplo Saturno é o rei da agricultura, representa o esforço que a artista teve que fazer para conseguir subir na vida. Os planetas estão fora da ordem natural pois eles seguem a linha da vida da artista, mas não me aprofundarei nisto.


E como estávamos dentro de um foguete em Venus, uma voz vem nos cumprimentar, ela representa Eros, deus do desejo sexual e filho de Afrodite (deusa do amor na mitologia grega), dizendo para deixarmos este áudio nos guiar por novas e excitantes posições, este foguete é nossa cama e o nome da música é G.U.Y., uma abreviação para Girl Under You (guy que é garoto em português, significa nesta música garota abaixo de você), assim ela se submete sexualmente ao homem e também toma controle sobre este amor. É a faixa com um tom mais escuro e mais deliciosa de se ouvir, ainda mais com os breaks de som que todos nós amamos, antes deste ouvimos a voz que representa Eros dizendo "Mount your goddess, A summer moon comes into full phase, And Mars' warm spirit rams into the atmosphere" (Eleve sua deusa me toque, Uma lua de verão entra na fase cheia, E Marte aquece o espírito de aquário na atmosfera) além de mostrar esta viagem intergalática e mística, temos um orgasmo novamente e um ritmo que atinge o espírito.


Sexo, sexo, sexo, eu quero sexo! Mais uma música sobre o tema e desta vez a mais pornográfica, sem duplo sentido, é o sexo, puro sexo em Sexxx Dreams, como o nome mesmo disse é uma música que fala sobre sonhos sexuais, "When I lay in bed, I touch myself and think of you" (quando deito na minha cama, eu me toco e penso em você), quer admita ou não, todos temos estes sonhos e desejos por alguém em especial. Quer coisa mais sensual que isso? A música tem! Antes de cantar pela última vez o refrão Gaga para a música e faz uma confissão: "I can't believe I'm telling you this, but I've had a couple drinks And oh my god..." -risada rouca totalmente sexy- (Eu não acredito que estou lhe dizendo isso, mas eu bebi alguns drinks e oh meu deus...).


E deste som totalmente pop, vamos parar em um cenário urbano e gangsta, Gaga convidou três grandes rappers para colaborar com ela em Jewels n' Drugs, T.I., Twista e Too Short. Acredite ou não, a faixa funciona, mesmo não sendo a favorita de muita gente ela se diferencia pelo estilo. Os rappers dão um show, principalmente o Twista, que canta 30 segundos sem parar para tirar o folego. Desta vez a história é jóias e drogas, mostrando como o dinheiro muda a vida das pessoas, mesmo que para o bom ou ruim, "I'm your mother, sister, father, brother This family is stupid attractive and you surve the way we've acted" (Eu sou sua mãe, irmão, pai e irmão, esta família é estupidamente atraente e você vive da maneira que agimos).


Assim Gaga muda completamente o seu gênero e opta por algo mais rock em MANiCURE, que contém vocais que poderiam ser cantados por qualquer grande rockstar. Coloque um pouco de batom, se perfume e arrume seu cabelo, MANiCURE é se refere a se arrumar e ficar bonito e também a um homem como cura, novamente falando de sexo). Não é a melhor música do álbum, mas é a que não sai da sua cabeça e ganha destaque por ser diferente de toda a produção, assim como a faixa anterior. "I'm gonna be MANiCURED You wanna be MANiCURED Ma-ma-ma-MANiCURE She gonna be MANiCURED Salon’s enough for her Not to feel so insecure Ma-ma-ma-MANiCURED She want me to get with her" isso não vai sair da sua cabeça nunca.


Pela metade do álbum nos deparamos com uma música que era para ser apenas um single promocional, mas caiu tanto na boca do povo que acabou virando single, com a participação de R.Kelly e de vocais a lá Christina Aguilera que Gaga alcança. Em primeiro plano Do What You Want (With My Body) é uma música na qual uma mulher entrega apenas seu corpo ao homem, mas não sua mente e coração. Depois de ouvirmos melhor entendemos que este homem é a imprensa: "Write what you want, say what you about me, If you're wondering know that I'm not sorry, Do what you want, What you want with my body" (Escreva o que você quiser, diga o que você quiser, se você quer saber eu não estou me desculpando, faça o que você quiser, o que você quiser com meu corpo). Um dos melhores versos é cantando por R.Kelly: "You're the Marilyn, I'm the president" (Você é a Marylin, Eu sou o presidente), ligando com a história de Marilyn ter sido usada pelo presidente Kennedy dos Estados Unidos.


Temos então a faixa título do disco, que como em todos os outros discos da cantora representa certamente tudo o que o álbum quer dizer. ARTPOP mostra a aceitação de todas as músicas, falando das mensagens subliminares que cada música passa (o duplo sentido). Se em The Fame, Gaga escolheu a fama e em Born This Way ela trouxe o amor, em ARTPOP as duas são misturadas em uma só "We could, We Could, Belong Together" (Nós poderíamos, nós poderíamos, combinar) e "A hybrid can withsand this things" (um híbrido é a mistura de duas coisas em uma só, e isso até está presente na capa do álbum). Ainda trás todo o conceito de que Gaga não quer mais fazer músicas para os charts, para as rádios, mas sim música pela música. Ela tentou se vender uma vez, mas hoje ela está rindo disso, porque o que a interessa é a música, e isso é algo que ela vem dizendo há tempos. 


Em seguida chega a música mais dançante do álbum, Swine promete fazer o maior sucesso nas pistas de dança, possui uma forte batida eletrônica com uma letra bem "suja". "Pungent, don't think I want hear another (not another word from you), You're just an animal, just trying to act real special (but deep down you're just a shrew)" (Pungente, não acho que eu quero ouvir outra (nem mais uma palavra de você), Você é apenas um animal, apenas tentando ser especial (mas, no fundo, você é apenas uma megero)" a letra já começa falando de uma pessoa nojenta e oportunista, que quer usar os outros de qualquer maneira, é uma ótima letra para quando você estiver bravo com seu namorado(a). Bote a música pra tocar e acompanhe a letra dizendo coisas como "I know, I know, I know, I know you want me, You're just a pig inside a human body, Squealer, squealer, squeal out, you're so disgusting!" (Eu sei, eu sei, eu sei, eu sei que você me quer, você é apenas um porco dentro de um corpo humano, grunhando, roncando, guinchando para fora, você é tão nojento!).


"Eu sou tão fabulosa, se liga, eu sou loira, eu sou magra, eu sou rica e sou um pouco vadia" ("I am so fab, check out I'm blonde, I'm skinny I'm rich, and I'm a little bit of a bitch") com essa entrada super divertida conhecemos o mundo de Donatella Versace, já é a segunda vez que Gaga dedica uma de suas músicas a uma estilista, temos uma música puramente pop falando da moda Versace, drogas e sucesso. Na bridge ouvimos "What do you wanna wear this spring? What do you thing is the new thing? What do you wanna wear this season?" (O que você quer vestir nesta primavera? O que você acha que é a nova moda? O que você quer vestir nesta estação?) falando da parte criativa da estilista, logo seguida de um refrão mostrando os vícios da mesma, até que em certo ponto da música temos um verso dizendo "Ande na passarela, mas não vomite, você só comeu uma salada hoje", e neste clima todo temos uma introdução para a próxima música.


Fashion foi produzida pelos dois artistas mais radiofônicos do momento, Will.I.Am e David Guetta, mas quando é dito isso ninguém acredita, pois todos esperam um grande hit de pistas, mas não, o que temos é Fashion!, uma musica que fala sobre a moda, outra vez, dá para perceber como Gaga é viciada nisto. A música cresce e antes de seus refrões temos ótimos breaks para poder ouvir a voz de gaga dizendo "I am the world, We own the world" (Eu sou o mundo, eu controlo o mundo), isso seria a moda falando, pois ela realmente controla o que nós ouvimos, vestimos, assistimos e tudo mais.


Agora chegamos a uma que surpreendentemente é uma de minhas favoritas, Mary Jane Holland, sim, é uma música que fala da famosa marijuana, mas também fala de nossos desejos mais escuros. "Cause I love, love, cause I love, love You better than, you better than My darkest sin Russian hookers, and cheap gin" (Porque eu amo, eu amo, porque eu amo, amo você mais que o meu pecado mais escuro, prostitutas russas e gin barato). E mesmo assim, se nós formos bem de vida, termos dinheiro e fama, as pessoas não ligaram para o fato de nossos pecados. "I know that Mom and Dad think I'm a mess But it's alright, because I am rich as piss" (Eu sei que mamãe e papai acham que eu sou uma bagunça, mas está tudo bem, porque eu sou rico pra porra). Outro ponto ótimo da música é que ela entra no conceitual de todo o álbum, citando Apolo, deus grego do sol, sol que remete ao fogo, fogo este que acende um baseado de maconha no começo e fim da música. Por ultimo um fato que gostei muito é que o álbum já estava sendo divulgado antes mesmo de ser anunciado, no halloween do ano passado, Lady Gaga se vestiu como a planta, e assim surgiu este alter-ego Mary Jane Holland. "I think that I could be fine If I could be Mary Jane Holland tonight I think we'd have a good time If you'd meet me and Mary Jane in Holland tonight" (Eu acho que eu seria bom se eu pudesse ser Mary Jane Holland hoje, eu acho que teríamos um bom tempo, se você quiser me conhecer e Mary Jane na Holanda hoje à noite) - (Holland é Holanda em inglês, no país a maconha é legalizada).


Depois de se drogar completamente nas últimas músicas, chega a única balada do disco, que no meio de tanta agitação consegue se destacar também, Dope (narcótico/droga), é uma música dedicada para os fãs de Lady Gaga, mas também serve para qualquer pessoa que esteja fechada neste mundo de auto mutilação,  a única droga que ela precisa é do amor de seus fãs, "I'll keep on searching for an answer cause I need you more than dope" (Eu continuarei procurando por uma resposta, porque eu preciso de você mais que narcóticos). E ela fica mais bonita ainda pelo fato de ser apenas uma voz acompanhada de um belo piano.


A penúltima música do disco é Gypsy, uma das que recebeu mais elogios do público, sendo comparadas com mega hits como Firework de Katy Perry, e sinceramente merece este e outros maiores elogios, quando a escutei pela primeira vez eu não tinha nenhuma expectativa, pensava ser mais uma baladinha, pois a música começa realmente lenta, e vai crescendo mais e mais. A letra trás a comparação de uma vida como a dos ciganos, que não tem uma casa fixa, estão sempre indo de um lugar para o outro, sempre se despedindo, mas que mesmo assim é uma ótima vida, na qual se conhece novas pessoas e lugares. "I don't wanna be alone forever, but I can be tonight I don't wanna be alone forever, but I love gypsy life I don't wanna be alone forever, maybe we can see the world together" (Eu não quero ficar sozinho para sempre, mas eu posso estar hoje à noite, Eu não quero ficar sozinho para sempre, mas eu amo a vida cigana, Eu não quero ficar sozinho para sempre, talvez possamos ver o mundo juntos). E possui várias referências, porém citarei apenas duas, a primeira é uma na qual ela cita Dorothy da história O Mágico de Oz, com os sapatinhos de rubi que podem viajar de um lugar para o outro, "Like Dorothy on a yellow brick Hope my ruby shoes get me there quick Cuz I left everyone I love at home" (Como Dorothy em um tijolo amarelo espero que meus sapatos de rubi me lá rápido, Porque eu deixei todo mundo que eu amo em casa). A segunda é quando ela está cantando "Cuz I'm I'm I'm I'm I'm I'm a gypsy, gypsy, gypsy I'm" (Porque eu sou... uma cigana), o ritmo deste trecho é cantado no mesmo ritmos que as famosas danças ciganas.


E para fechar o CD com uma porta de ouro temos o maior sucesso de Gaga nas rádios até hoje, Applause, está espertamente colocada em último no disco, pois é a música que todos já sabem cantar, e somos obrigados a esperar ela chegar, conhecendo todo o disco. Como é a última música do discos que pede aplausos e todos nós já conhecemos o show de aberrações do clipe, então não é uma música que precisa de introdução. Mas para você que ainda não a conhece, Applause fala sobre a paixão que Gaga tem ao performar, estar em cima dos palcos, escrever músicas e esta vida de cigana que ela vive. Também conta com a trajetória de sua carreira até agora, da época em que ela dançava com uma peruca loira chanel, passando pelos tempos de seu quadril quebrado e chegando ao "biquíni de Vênus" que ela usa em algumas de suas apresentações.

Eu avisei que ia ficar grande, se você foi bravo o bastante para ler tudo o que escrevi, eu te dou meus aplausos. E se foi preguiçoso o bastante para pular para o último parágrafo, pega o CD e vá simplesmente ouvi-lo. Ainda não consigo dar uma conclusão concreta para o álbum, pois ele está ainda muito fresco em minha cabeça, mas acho que ele funciona como uma grande e melhor mistura dos dois discos anteriores, Gaga pegou os pontos fortes de cada um e junto para criar ARTPOP, álbum que talvez seja tão grande e bom como um Blackout, Thriller ou o próprio Born This Way. Em um ano eu terei minha opinião definitiva formada, pois ainda teremos que esperar pela a segunda parte do CD.


Lady Gaga - ARTPOP - 2013
Gravadora: Interscope Records
Gênero: Pop e Dance.

Artistas semelhantes: Britney Spears, Madonna, Kylie Minogue, Rihanna e Katy Perry
ARTPOP review, ARTPOP critica

Um comentário:

Bússola do Terror disse...

Oi!
Tô passando pra desejar um feliz 2014!
Abração!